Dia 11/07/2015 fiz uma compra de lote de livros na SALA HAROLDO MARINHO BARBOSA

A foto do lote continha cerca de 50 livros dispostos de modo que pareciam todos pertencerem ao lote. Veja a foto: http://www.salaharoldomarinhobarbosa.com.br/peca.asp?Id=883007

Essa era a descrição: "Coleção de livros dicionários. Foto ilustrativa de estante. Estão em ótimo estado, capa dura , vários volumes. Completa"

Como a descrição dizia que eram varios volumes de dicionários, arrematei.

Viajei pessoalmente do RJ a Petrópolis exclusivamente para pegar os livros.

Quando recebi o lote, havia apenas 6 livros, sendo que nenhum deles constava na foto.

Mandei um mail perguntando se havia algum equívoco e a resposta veio em tom de ironia e descaso. Senão, veja:
"Como estava escrito , a foto era ilustrativa de estante, o jogo de dicionários estava completo e por 10 reais vc devia estar agradecendo. abs Lyscia"

Respondi dizendo que a expressão "fotos ilustrativas" não pode ser usada para ludibriar o comprador. Serve apenas para proteger o vendedor de eventual má fé do comprador.

Argumentei que em leilão virtual, a foto deve ser, obviamente, do item a ser leiloado: Imagine se alguém pode anunciar um lote de relógio, usando como ilustração a foto de um Rolex e entregar um seiko ao comprador argumentando que a foto era ilustrativa?

Não se trata apenas do prejuízo de tempo e dinheiro gastos na viagem, mas de não aceitar ser enganado. Principalmente quando, à má fé, associa-se a ironia e o descaso.